A história do Candomblé se inicia no Brasil com a chegada dos africanos que vieram para o país escravizado. Eles se uniram para continuar praticando a sua religião em terras brasileiras e por volta do século XVIII, o Candomblé foi definido como prática religiosa. O Candomblé é a prática das crenças africanas trazidas para o Brasil pelas pessoas escravizadas. Portanto, não é uma religião africana e sim afro-brasileira.
Na época da escravidão, não era permitido que os africanos praticassem a sua religião e eles eram obrigados a seguir o cristianismo. Como forma de escapar da imposição da Igreja Católica, eles passaram a usar altar com imagens de santos católicos e, por baixo, os assentamentos escondidos para cultuar os orixás. 

A primeira organização de cultos foi a da Barroquinha (Salvador-BA), em 1830, semente do Ilê Axé Iya Nassô Oká. A própria Iya Nassô que estava à frente, filha de uma escrava liberta que retornou à África. Depois, foi transferida para o Engenho Velho e depois disso ficou conhecida como Casa Branca ou Engenho Velho. Ainda no século XIX, surgiu Gantois e depois o Ilê Axé Opô Afonjá.
Existem relatos que por volta de 1850, foi fundando por Tata Kimbanda Kinunga o Tombensi, que é considerada a casa mais antiga de Angola. O Bate-Folha foi fundando em 1916 por Ampumadenzu. O Tumba Junçara foi fundado em 1919 por dois irmãos de esteira, Kambambi e Nlundi dia Mungongo.