O Terreiro Nzo Maza Kisimbi nasceu primeiro como Tenda Espiritualista Aldeia da Jurema (Aldeia da Jurema), fundado em outubro de 1997 pela Nengua Maza Kisimbi (Maria do Socorro Nascimento), no Bairro de Santa Teresinha, zona norte da cidade de São Paulo. Na ocasião, Tata Io Ande Di Lê Giba de Ia Atotô (Helder Manoel de Souza Matos) realizou todos os fundamentos estruturais da morada de Kisimbi e Ndandanlunda já com fundamentos da tradição Kongo/Angola.

Em outubro de 1999, foi realizado o primeiro barco pelo Tata Io Ande composto por 2(duas) pessoas: Tata Poko (Edio Queiroz Amador) e Muzenza de Kavungo (Enio Augusto Nascimento Amador) profetizando os alicerces, guardiões e mantenedores desse Nguzu.

No ano de 2001 quando, vitimada por grave doença (2000) a Nengua Maza Kisimbi viu-se obrigada a uma intervenção cirúrgica que a obrigou a suspender as atividades na Aldeia da Jurema.

Em 2005 a Nengua Maza Kisimbi resolveu retomar as atividades na Aldeia da Jurema e, ao mesmo tempo, julgou por bem reestruturar toda a condução da Aldeia da Jurema, levada que foi por circunstâncias que tornaram necessária essa nova postura. Os preceitos agora exigiam que fossem tomadas novas providências – e essas foram tomadas como deveriam sê-las. Para isso, a Nengua Maza Kisimbi já contava com o auxílio do então Tata Ndenge Bandanguame Dia Nzambi, sendo uma delas, a Aldeia da Jurema passou a denominar-se Nzo Maza Kisimbi, cultuando e fazendo público o candomblé Kongo Angola.

Em 12/10/2013 em ato solene o agora Tata Bandanguame diá Nzambi foi apontado como Kutala (herdeiro) do Nzo Maza Kisimbi.

Em 2021 a Nengua Maza Kisimbi, transfere os direitos espirituais ao Tata Bandanguame, este por sua vez assume a direção espiritual do Nzo Maza Kisimbi.

Em agosto 2022, Tata Bandanguame, é reconhecido pelo Terreiro Tumba Junsara/BA como bisneto, onde reassume seu compromisso na manutenção da tradição Kongo/Angola, salvaguardando os bens materiais e imateriais. Este reconhecimento legitima a utilização do nome da Ndanji (raiz) Junsara, passado o terreiro ser reconhecido e chamado NZO MAZA KISIMBI JUNSARA.

A inquietação, a vontade de perpetuar e manter o legado do Terreiro Nzo Maza Kisimbi Junsara, levam Tata Bandanguame constituir a Organização Religiosa Beneficente e Cultural Nzo Maza Kisimbi Junsara, como organização de natureza religiosa, apartidária e sem fins lucrativos.